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Nossa Senhora de La Salette
Para nós, Salette é mãe, padroeira, exemplo e a figura que motivou e impulsionou Pe. Berthier em sua vida e missão. Por isso mantemos viva e sempre presente sua devoção e o nosso carinho por essa devoção que em todo o tempo nos remete ao filho de Deus e ao seu projeto de vida, reconciliação e libertação.
Nossa Senhora de La Salette
Foi no ministério exercido no santuário de La Salette que Pe. Berthier encontrou a preciosa fonte de bênçãos que o inspirou para fundar nossa congregação dos Missionários da Sagrada Família em 1895. Temos em nossa Constituição o especial patrocínio de Nossa Senhora da Salette e mantemos em nossas tradições seu culto e devoção.

Nesta devoção, Maria, mãe de Deus é chamada de Mãe da Reconciliação. Tem de nosso fundador um especial carinho e por isso deposita em seu colo todos os Missionários da Sagrada Família.

Pela consciência de que é a partir deste coração maternal é que teremos bom termo, Padre Berthier nos afirma que nossa congregação só pode subsistir se permanecer sob essa maternal proteção: Maria a mãe da Reconciliação. Para nós, então, venerar a mãe reconciliadora envolve-nos diretamente na missão salvífica de Deus e nos ensina a buscar reunir seus filhos dispersos pelo mundo. Através da misericórdia do Pai, Maria, a partir de La Salette nos projeta a reconciliar tudo em seu Filho no Espírito. (2Cor 5,18).

Nossa Senhora apareceu a 19 de Setembro de 1846 a duas crianças, Maximin Giraud de 11 anos e Mélanie Calvat de 15 anos. O culto a Nossa Senhora de La Salette floresceu no século XX e, assim como Nossa Senhora de Lourdes (1858) e Nossa Senhora de Fátima (1917), continua a ser uma das mais famosas aparições marianas.

A aparição consistiu em três fases diferentes. As crianças viram, numa luz resplandecente, uma bela dama em um estranho costume, falando alternadamente francês e patois (linguagem local). Ela estava sentada sobre uma pedra, e as crianças relataram que a “Bela Senhora” estava triste e chorando, com seu rosto descansando em suas mãos. A Bela Senhora pôs-se de pé. E disse:

“Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!
Se meu povo não se quer submeter, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais.
Há quanto tempo sofro por vós.
Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não mo querem conceder! É isso que torna tão pesado o braço de meu Filho.
E também os carroceiros não sabem jurar sem usar o nome de meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o Seu braço.
Se a colheita for perdida a culpa é vossa (…) Orai bem, fazei o bem.
Se a colheita se estraga, e só por vossa causa, Eu vo-lo mostrei no ano passado com as batatinhas: e vós nem fizestes caso!
Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, blasfemáveis usando o nome de meu Filho.
Elas continuarão assim e, neste ano, para o Natal, não haverá mais.”

Então, as crianças descem até a Bela Senhora. Ela não parava de chorar. Segundo os relatos das crianças a Senhora era alta e toda de luz. Vestia-se como as mulheres da região: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado às costas, touca de camponesa. Rosas coroavam sua cabeça, ladeavam o lenço e ornavam seu calçado. Em sua fronte a luz brilhava como um diadema. Sobre os ombros carregava uma pesada corrente. Uma corrente mais leve prendia sobre o peito um crucifixo resplandecente, com um martelo de um lado, e de outro uma torquês. Assim a Bela Senhora falou em segredo a Maximino e depois a Melânia. E novamente, os dois em conjunto ouvem as seguintes palavras:

“Se se converterem, as pedras e rochedos se transformarão em montões de trigo, e as batatinhas serão semeadas nos roçados.”

E a Bela Senhora conclui, não mais em patois, e sim em francês:

“Pois bem, meus filhos, transmitireis isso a todo o meu povo.”

Terminou assim a aparição. Segundo as crianças ela andava, mas as plantas de seus pés não esmagavam a relva, quase não dobravam os talos. Mélanie correu e a contemplou de novo lá no alto. E depois, segundo ela, viu o rosto e a figura da Senhora desaparecendo à medida que a luminosidade aumentava.

O dia de comemoração da Nossa Senhora de La Salette é 19 de Setembro, dia da sua primeira aparição.
 

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