Os Missionários da Sagrada Família atuam em várias situações consideradas fronteiras missionárias. Na Noruega, Madagascar, Papua-Nova Guiné, Indonésia, Bielorrússia, República Tcheca, onde o cristianismo é novo e minoritário, os missionários são desafiados ao diálogo, testemunho e um anúncio respeitoso. Na Bolívia, Cuba e em algumas periferias sociais (como em Porto Alegre) somos chamados a promover a dignidade humana nas suas mais variadas dimensões. Por fim, na Amazônia (cidades de Carauari e Itamarati, às margens do Rio Juruá) e Moçambique (Mecuburi), atuamos na evangelização e na promoção da dignidade humana.
É nas fronteiras que a inovação e a imaginação se fazem mais necessárias e o encontro com o outro e com o diferente se mostra mais rico e exigente. Às vezes, estas fronteiras são também deserto, lugares de solidão e periferias, para onde são empurrados os pobres e oprimidos. Nestes campos de missão, e diante dessa gente sofrida, nossas atividades consistem em despertar a dignidade e manter viva a esperança; em tecer relações de solidariedade social; em dinamizar as comunidades eclesiais; em apoiar projetos de emancipação humana e desenvolvimento social. E, é claro, em anunciar e testemunhar Jesus Cristo e o Reino de Deus como caminhos para uma vida mais plena.