NATAL NA TRADIÇÃO MACUA / NAVIDAD EN LA CULTURA MACUA

Moçambique está localizado na costa sudeste da África. É limitado pela Suazilândia ao sul, África do Sul a sudoeste, Zimbábue a oeste, Zâmbia e Malawi a noroeste, Tanzânia ao norte e Oceano Índico a leste. Tem um clima tropical com duas estações, uma chuvosa de outubro a março e a outra seca de abril a setembro. As condições climáticas, no entanto, variam dependendo da altitude. As chuvas são fortes ao longo da costa e diminuem no norte e sul
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Mozambique se encuentra en la costa sureste de África. Limita con Suazilandia al sur, Sudáfrica al suroeste, Zimbabue al oeste, Zambia y Malawi al noroeste, Tanzania al norte y el Océano Índico al este. Tiene un clima tropical con dos estaciones, una lluviosa de octubre a marzo y una seca de abril a septiembre. Las condiciones climáticas, sin embargo, varían dependiendo de la altitud. Las precipitaciones son intensas a lo largo de la costa y disminuyen en el norte y el sur.

La Navidad en Mozambique, como la conocemos, es el nacimiento de Jesucristo, que se celebra el 25 de diciembre de cada año. A nivel mundial esta fecha también es conocida como el día de la familia.

 

Para la gente de la provincia de Nampula (Macua), la Navidad trae alegría y fraternidad, no solo para los cristianos, sino para todos, actitudes, sentimientos y emociones en espera del nuevo año.

 

En Mozambique, particularmente en la provincia de Nampula, donde están presentes los Misioneros de la Sagrada Familia, la Navidad se celebra como un día muy importante del año; Los creyentes de la religión católica a veces han realizado ceremonias de bautismo, confirmación, matrimonio y ritos de iniciación cristiana. No quiero decir que sea el día específico para estos hechos, por lo tanto, siendo el día muy especial y de renacimiento, el pueblo se postra ante Dios, deseando realizar las ceremonias antes mencionadas. Venid con el corazón quebrantado y el espíritu contrito.

 

Aquel día. Sin embargo, son conocidas las dificultades que enfrenta el pueblo Macua, la falta de condiciones mínimas para su propio sustento. En este caso, no está en la cultura comprar y consumir, ni tampoco la cultura de decorar nuestros hogares, es decir, de luces y coronas navideñas. A pesar de estas dificultades, el pueblo Macua no pierde de vista la fiesta. De ahí que las familias se reúnan, celebren y compartan lo que tienen.

 

En la zona rural, la celebración de la Navidad es muy profunda, ya que la gente expresa sus alegrías con un espíritu natural. Comienza con una misa o celebración de la palabra la víspera del 24 de diciembre, alrededor de las 21:30 a 0:00 horas. Luego de la celebración, llega el momento cultural, con bailes acompañados del rítmico sonido de los tambores hasta la madrugada.

 

Solo para señalar que los bailes no terminan al amanecer, es solo un descanso. Luego de la celebración de la palabra o misa del día de Navidad, la gente va a almorzar, donde hemos preparado un plato típico, como lo son: Xima Blanca (Elaborada con harina de maíz blanco o de sorgo. Luego, calentar agua y agregar la harina, revolviendo para Matapa, (Lavar las hojas de yuca y ponerlas en un mortero, con el ajo y la sal, machacarlas muy bien para que las hojas queden completamente trituradas. Luego poner todo en una cacerola y dejar hervir por unos 35 minutos. Colar el coco. para obtener la leche y también el maní triturado, poner la leche de coco, junto con el maní triturado en la matapa y la sal y dejar hervir un rato, cuando esté listo retirar del fuego, servir aún caliente, con xima.) Caracata, (Con yuca seleccionada, pelada y secada al sol por tres semanas, se machaca hasta hacer harina. Esta harina pasa por el mismo proceso desde xima hasta que el plato está listo). Estos platos se pueden servir con frijoles , entre otros.

 

Y ese día, toda la gente está muy contenta de que no haya descanso. Después del almuerzo, otros van por el alcohol, donde hemos elaborado diferentes tipos, como: vino Macua, (elaborado con caña de azúcar); Cabanga, (elaborada con harina de maíz o el propio salvado, fermentada durante dos o tres días, luego cocida, colada y azucarada, esperando unos minutos para beber); Otheka, (elaborado con sorgo y yuca seca, se remoja una semana y luego se machaca, y se cuece la yuca, y después de 6 días se cuela para beber). Esas bebidas son para los adultos.

 

En cuanto a los niños y jóvenes, se preparan bebidas sin alcohol, como Ntthopwa, por ejemplo, (se hace como Otheka, pero no se tarda tanto, porque es dulce). Y Maheu, (elaborado con harina de maíz, se fermenta durante dos días y luego se cuece, se cuela y finalmente se le agrega azúcar, se deja enfriar antes de beber.

 

En algunos casos, especialmente los jóvenes, bailan los diferentes cantos de su propia cultura en honor al nacimiento de Jesucristo, yendo de casa en casa de cada cristiano de su comunidad. Por eso, cuando los jóvenes llegan a los hogares de cada creyente, reciben una oferta sencilla, dependiendo de su condición, principalmente productos alimenticios como: maní, yuca seca, harina de maíz, frijol, choclo, etc. Así, la fiesta no termina solo el día de Navidad, sino durante toda la semana hasta Año Nuevo, cuando el pueblo reanuda sus actividades.

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Natal em Moçambique, como sabemos que é o nascimento de Jesus Cristo, celebrado no dia 25 de dezembro em todos os anos. Mundialmente esta data também é conhecida como o dia da família.

 

Para o povo da província Nampula (Macua), o natal traz alegria e a irmandade, não só para os cristãos, mas para toda gente é um desejo de abertura e início de um novo ciclo, isto é, uma renovação e um renascimento dos pensamentos, das atitudes, sentimentos e emoções esperando o ano novo

 

Em Moçambique, particularmente na província de Nampula, onde marca a presença dos Missionários da Sagrada Família, o natal é comemorado como um dia muito importante do ano; os crentes da religião católica, as vezes tem realizado cerimonias de batismo, crisma, matrimonio canônico e ritos de iniciação masculino assim como feminino. Não quero dizer que é o dia especifico para esses eventos, portanto, sendo o dia muito especial e de renascimento, o povo se humilha perante a Deus, desejando fazer cerimonias acima citadas. Apresentar-se com o coração quebrantado e o espírito contrito.

 

O povo Macua tem noção do sentido natalino, sendo uma história importante das famílias, um exemplo de amor e união para toda humanidade, nota-se um espírito de partilha, tanto pela alegria do próprio povo, quanto na dos bens que motivam vivenciar com intensidade aquele dia. Entretanto, sabe-se das dificuldades que o povo Macua enfrenta, a falta de condições mínimas para o próprio sustento. Neste caso, não se verifica tanto a cultura de compra e consumo, tão pouco, a cultura de ornamentar nossas casas, isto é, de luzes e coroas de natal. Apesar dessas dificuldades o povo Macua, não perde o horizonte da festa. Daí que, as famílias se reúnem, festejam e partilham aquilo que têm.

 

Na zona rural, a celebração do natal é muito profunda, visto que, o povo expressa suas alegrias, com naturalidade do espírito. Inicia-se com missa ou celebração da palavra nas vésperas do dia 24 de dezembro, lá pelas 21:30 horas às 00:00 horas. Depois da celebração, vem o momento cultural, de danças acompanhadas através dos sons rítmicos de batuques até a madrugada adentro. 

 

Só para salientar que, as danças não param ao clarear do dia, é só uma pausa. Depois da celebração da palavra ou missa do dia do natal, o povo vai no almoço, onde temos preparado um prato típico, Como: Xima branca (Feita com farinha de milho branco ou de mapira. Depois esquenta água e acrescente a farinha, mexendo para sair boa xima.  Matapa, (Lava-se as folhas de mandioca e coloca-se em um pilão, com o alho e sal, pilar muito bem de modo que as folhas fiquem amassadas completamente. Depois coloca-se tudo numa panela e deixe ferver por cerca de 35 minutos. Coa-se o côco para obter o leite e também o amendoim pilado. Põe-se o leite de coco, juntamente com o amendoim pilado na matapa e o sal e deixa-se ferver durante algum tempo. Assim que estiver pronto, retira-se do fogo. Sirva ainda quente, com xima). Caracata, (Com a mandioca selecionada, descascada, e secada no sol durante três semanas ela é pilada até obter farinha. Essa farinha passa pelo mesmo processo da xima até o prato estiver pronto). Esses pratos podem ser acompanhados com feijão, e entre outros.

 

E nesse dia, todo povo fica muito feliz em que não há descanso. Depois do almoço, outros vão no álcool, onde temos fabricado diferentes tipos, como: Vinho Macua, (feito com cana de açúcar); Cabanga, (feita com farinha de milho ou o próprio farelo, fermentado por dois ou três dias, depois cozinha-se, coar-se e coloca-se açúcar esperando alguns minutos para tomar); Otheka,(feita com mapira e mandioca seca, mergulha-se por uma semana e depois pila-se, e a mandioca cozinha-se, e depois de 6 dias, coa-se para tomar).  Essas bebidas são para os adultos.

 

Já para as crianças e os jovens, prepara-se bebidas não alcóolicas, como por exemplo a Ntthopwa, (faz-se como Otheka, mas não leva tanto tempo, porque é doce). E o Maheu, (feito com farina de milho, fermentado durante dois dias e depois cozido, coado e por fim é acrescentado o açúcar, deixar esfriar antes de tomar.

 

Em alguns casos, especialmente os jovens, retomam com danças os diversos cânticos da própria cultura em homenagem ao nascimento de Jesus Cristo, passando de casa em casa de cada cristão da sua referida comunidade. Portanto, ao chegarem os jovens nas casas de cada crente, eles ganham uma singela oferta, dependendo da condição do mesmo, principalmente produtos alimentares como: Amendoim, mandioca seca, farinha de milho, feijão, milho, etc. Assim, a festa não termina só apenas no dia do natal, mas sim para toda semana até o ano novo, em que o povo começa com as suas actividades novamente.